Ana Maria de Castelo-Branco Gago da Câmara do Botelho de Medeiros (n. Lisboa, 27 de Janeiro de 1936), mais conhecida por Ana Maria Botelho, é uma pintora, filha de José Honorato Gago da Câmara de Medeiros, 3.º visconde do Botelho.
Iniciou os seus estudos de pintura com os Mestres João Reis e Eduardo Malta. Cursou Formation generale en Philosophie des Arts et Sciences no Institute de Mortefontaine, em Paris, cidade onde se licenciou em Artes Plásticas pela Escola Superior do Louvre.
Depois de participar em diversas exposições colectivas em Paris e Roma, fez a sua primeira exposição individual em Lisboa, na galeria do S.N.I. em 1963. No ano seguinte, recebeu o Prémio Revelação de Pintura Portuguesa dado pela imprensa. De lá até hoje, foram inúmeros os locais onde expôs em Portugal e no estrangeiro.
Está representada em inúmeras colecções particulares e museológicas, em Portugal e no Mundo. A Fundação Calouste Gulbenkian é exemplo entre outras, da atenção devotada pelas instituições de prestígio a esta <rtista possuindo no seu acervo, quadros de três fases distintas da sua obra.
Além de artista plástica, é autora de dois livros de poesia - Varanda sem casa e Céu de linho, publicados respectivamente em 1968 e 1971.
Por mérito cultural, a cidade de Loures deu o seu nome à rua onde vive e tem o seu atelier. Ana Maria Botelho é das poucas portuguesas que constam no Dicionário das Mulheres Célebres da Lello Editores.
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